Família artista

Achei umas fotos da avó da Nina no site do canil Anauam. Eu já sabia que tinha um comercial da Audi de 2001 que usava um bull, o Maurício tinha comentado, mas eu não sabia que a bull "celebridade" era a avó da Nina... Thiamina Anauam! Muito chique!

Vejam algumas fotos do set de filmagem:

Outros bulls famosos

Há também diversos outros bulls na mídia, incluindo alguns em filmes de hollywood:

FRANKENWEENIE

No primeiro filme de Tim Burton, ele contou a história de um cãozinho que morreu e foi revivido pelo dono nos moldes de Frankenstein.

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FAMILY DOG

Foi exibido pela primeira vez como um episódio animado do seriado "Amazing Stories" de Steven Spielberg, dirigido por Brad Bird (Diretor de "Os incríveis" e "Ratatouille"). O episódio fez tanto sucesso que ganhou sua versão de série animada produzida por... Tim Burton! Ele deve adorar Bull Terriers...

IT´S A DOG´S LIFE

Filme da década de 50 no qual um bull terrier é retirado das ruas para ser exibido num concurso de beleza canina.

BABE: UM PORQUINHO NA CIDADE

Me disseram que tem um bull no filme. Não consegui achar na Internet. Saco.

Mais um domingo no parque! E os "grupinhos" estavam lá também...

Este domingo fomos ao parque mais uma vez. Estava um dia lindo, mas muito calor. A Nina se divertiu, mas estava quente demais pra ela... Tadinha, ficava querendo deitar nas sombrinhas, onde estava mais fresco, pra esfriar a barriga... bebeu montes de água, mas mesmo assim não passava a sede. Acho que domingo ela ficou o dia todo com a língua de fora.

Reparem na coleira nova, que coisa mais linda! Arte do nosso amigo Lao Lao, que vende coleiras lá no Ibira...

Aqui vão algumas fotos pra exemplificar as "turmas" do cachorródromo, como expliquei no post da semana passada. Como vocês podem ver, a filhotona circula por todos os grupinhos... :-)

Nina e o grupinho dos Pugs... na foto, o Ozzy (atrás) e o Zé. Espero conseguir uma foto melhor em breve, que dê pra ver a carinha deles...

Aqui vemos Nina e um Bernese, mas reparem ao fundo uma turminha de Border Collies. Provavelmente esperando jogarem a bolinha!!

Aqui um outro filhotão labrador, fofo!! E dois West Terriers, numa sessão "cheira-cheira"...

E aqui mais uma foto com o Bernese (detalhe, este Bernese é um filhotinho...)

até parece um bull...

Vi hoje uma notícia que falava de uma gaivota que entra em uma loja cuidadosamente pra roubar pacotinhos de Doritos e sai rapidinho pra comer lá fora. (Reparem na velocidade do passinho pra entrar e depois pra sair)



Bem que podia ser um bull, seria típico deles! (Apesar deles serem um pouco brutos... acho que não conseguiriam agir com tanta discrição...)

Fotos... que pequena!

Estava olhando meus arquivos aqui e achei algumas fotos da Nina quando não fazia nem um mês que ela estava com a gente....

Era aniversário do Ro, fizemos um churrasco, mas estava tão frio que tivemos que comprar uma roupinha pra ela.

Queriam até dar vinho pra esquentar a cachorrinha! :-)

No caminho para o sítio, um soninho no carro...

Oi? É comigo?

Eu quero é carne!!

Dias frios e chuvosos em São Paulo

Os últimos dias foram de chuva em São Paulo.

Com chuva, fica inviável sair para ir ao parque com a Nina, aí é preciso cansá-la no apartamento mesmo, para que não fique muito ansiosa.

Mas o fato é que de manhã, logo quando acordamos, com o friozinho que tem feito, Nina ainda está bem preguiçosa e não muito a fim de sair correndo pela casa.

Aí , só nos resta o Pufe da sala.

Cachorródromo

Sempre frequentamos o Parque Ibirapuera. Mas antes de ter a Nina, não conhecíamos um canto do parque que hoje se tornou obrigatório: o cachorródromo.

É um lugar perto da pista de corrida que dá a volta do parque, perto da praça do porquinho e da ciclovia. E é o paraíso dos cães!

Tem cães de todas as raças... labradores, goldens, pugs, cockers, bulldogues, border collies, etc... e todos soltos, brincando, cheirando, correndo atrás de bolinhas, roubando a água uns dos outros...

É engraçado, porque os cães normalmente ficam em grupinhos. Sempre tem a turminha dos pugs por exemplo - Ozzy, Zé, Panqueca e outros - que ficam brincando entre si, sempre com as famílias por perto.

Depois tem a turma dos border collies (tem a Luna que é uma linda!) e mais um ou outro agregado, como o boiadeiro australiano. Sempre alucinados pela bolinha, disputando em cada corrida.

Aí tem os cães maiores, os goldens e labradores, boxers, dogue alemães, que normalmente ficam passeando no meio de todos.

E tem também os pequeneninhos - normalmente os mais rabugentos e valentes! - yorkshires, poodles, daschunds...

No meio disso tudo, tem os filhotes. Esses são casos a parte... se acham parte de todos os grupinhos. A Nina se encontra nessa categoria. Vai até os cachorros grandes, depois vai atrás da bolinha dos border collies e depois vai lá - com seu jeito "bruto" de ser - brincar com um yorkshire - e obviamente é expulsa a latidos e mordidinhas.

Nina tem vários amigos bulls no parque. Tem o Zion - que ficou completamente apaixonado por ela; a Cacau - que é lindona, parece com ela, mas mais vermelha; o Garcia - um filhotão de 5 meses, a coisa mais fofa; o Treze; a Uniqua - uma outra filhotinha pirata, linda!; a Jully; a Shiva...

Aqui tem algumas fotos da Nina brincando com os amigos em um típico "Domingo no parque".

:-)

Nina (olha o estilo!!) e seus amigos compartilhando água

Nina e Zion

Zion e a pequena border collie

E abaixo um vídeo da Nina correndo no meio dos outros cães, atrás da garrafa que o Ro tem na mão...

Post interessante

Achei um post num blog e resolvi copiar pra colocar aqui....
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Coisas que você ouve quando tem um Bull Terrier:
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"Cachorro medieval!"
"Que coisa horrivel!"
"Parece um porco!"
"Nasceu assim ?"
"Moço, a raça do cachorro é japonês ?"

mas achei fofo mesmo esse gif...

A infância da Nina

Ontem estava fuçando na internet e sem querer achei um vídeo do canil Anauam. Abri pra ver e de repente descubro que a Nina tá no vídeo!!! Pequenininha, quando a gente nem conhecia ela ainda... tão fofa...

Pra vocês identificarem:

• em -2:53": Nina correndo com a matilha do lado esquerdo da tela, depois ela volta correndo pra encontrar os outros cães mais ao fundo e na sequência ela brinca com um bulldogue no fundo da cena.
  
• em -1:21": A menina brinca com os bulls e de repente Nina sai de trás de outro bull e recebe carinho também.

A segunda cena é a coisa mais fofa... é igualzinho ao que ela faz hoje quando quer carinho, a mesma cara de pidona! Reparem que na segunda cena ela sai da tela meio mancando, ainda estava com a patinha ruim...

Nina Universitária

Vejam só este ranking das raças mais inteligentes*:

1. Border Collie
2. Caniche
3. Pastor Alemão
4. Golden Retriever
5. Doberman Pinscher
6. Shetland Sheepdog
7. Labrador Retriever
8. Papillon
9. Rottweiler
10. Australian Cattle Dog
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20. Cocker Spaniel
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30. Border Terrier
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40. Fox Terrier de pêlo liso/ Bedlington Terrier
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50. Malamute
...
60. Piccolo Levriero Italiano
61. Chinese Crested Dog
62. Dandie Dinmont terrier /Vendeen / Tibetan Terrier / Chino Japonês / Lakeland Terrier
63. Old English Sheepdog (Bobtail)
64. Pirineu da Montanhas
65. Scottish Terrier / São Bernardo
66. Bullterrier
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70º: Shih-tzu
...
79º: Afghan hound (último).


Pois é. Agora, vejam este vídeo:



Clique para informações do cão, canil e treinador

Eu ensinei a Nina a sentar e depois, para ela se comportar, a ficar parada. O processo todo levou uns 10 dias.

Dá pra imaginar o trabalho que esse sujeito teve pra treinar um cãozinho inquieto e hiperativo como um Bull Terrier?

É por isso que desde o começo do mês um treinador está indo lá em casa para cuidar da Nina.

Ele vai tentar deixá-la mais paciente, controlada, e ensinar a se comportar mais em casa, obedecer nossas ordens (e a não fingir que não está ouvindo, como os bulls fazem) e de quebra alguns truques legais (do tipo pular bem alto).

Vamos colocando os updates com o progresso da pequena cã.

*de acordo com o livro "A inteligência dos cães", Stanley Coren:
Ranks 1 ao 10: Brilhantes.Entende um novo comando com menos de 5 repetições.
95% das vezes ou mais, os cachorros obedecem no primeiro comando.
Ranks 11 ao 26: Ótimos.Entende um novo comando entre 5 a 15 repetições.
85% das vezes ou mais, os cachorros obedecem no primeiro comando.
Ranks 27 ao 39: Bom.Entende um novo comando entre 15 a 25 repetições.
70% das vezes ou mais, os cachorros obedecem no primeiro comando.
Ranks 40 ao 54: Acima da média.Entende um novo comando entre 20 a 40 repetições.
50% das vezes ou mais, os cachorros obedecem no primeiro comando.
Ranks 55 ao 69: Regular.Entende um novo comando entre 40 a 80 repetições.
30% das vezes ou mais, os cachorros obedecem no primeiro comando.
Ranks 70 ao 79: "Inferior". Entende um novo comando entre 80 a 100 ou mais repetições.
25% das vezes ou menos, os cachorros obedecem no primeiro comando.

Notas sobre o fim de semana

O fim de semana foi uma delícia, Nina se divertiu muito. Conheceu a Clá (dona da Mane - foto no outro post aí embaixo), ganhou muito carinho, passeou...

... e foi ao parque, foi atropelada por uma bicicleta, levou uma mordida de um bulldogue francês (monstro!!!) e foi jogada na piscina!!! Tadinha, o domingo foi complicado!

Mas tá tudo ótimo, ela não se machucou e o fim de semana terminou vendo um filme, ganhando muito carinho na barriga e tirando uma soneca na cama da Nana!

Me dá o pão?

Só mais uma foto divertida e auto-explicativa de como é uma bull... (Na foto, com a Dé e a Pati)

Mesmo vomitando o feriado inteiro, ela queria o pão... insistentemente...

Prima

Essa é a Tia Teisi. Na verdade, prima, como os olhinhos puxados não negam...

Essa foto foi tirada na casa da Dé, em Camburi. Foi no feriado que a Nina vomitou sem parar e só comeu grama, tadinha... deu muita pena, ela não conseguia comer nada, ficou até magrinha! A veterinária disse que provavelmente a imunidade dela estava baixa por causa da cirurgia (castração) e o remédio atacou o fígado. Mas já passou e ela tá ótima!

Depois posto uma foto do Shaolin e do Bisou, cachorros da Dé. São dois chow-chows lindos (pai e filho) que atualmente moram em Floripa, com a irmã dela.

Essas são as pessoas que estavam no feriado... Onde está Nina? :-)

Nina e o mar

Fomos passar um fim de semana na praia, com um casal de amigos e levamos a Nina. Vejam como foi o encontro com o mar... acho que ela não gostou muito das ondas...

Na praia encontramos um casal com 2 pit bulls e eles fizeram a maior festa com a Nina!

Nesse dia ela ficou morta... deitou e dormiu o dia inteiro depois do passeio!

Problemas de pele e castração

Nos livros que compramos, lemos muito sobre problemas de pele que os bulls podem ter.
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Quando a Nina chegou, ela não tinha nada, além da cicatriz.

Pouco depois vimos que o pelo das patinhas (principalmente na parte branca) estava meio ralo e ela estava com as patas todas vermelhas. Aí o focinho começou a ficar mais rosa do que o normal, depois algumas partes da barriga... levamos ao veterinário e ele disse que era uma espécie de alergia a ácaros, que todo cachorro tem, mas que alguns (especialmente bulls e pit bulls) são mais sensíveis.

Ele passou um tratamento com um shampoo, mas não estava adiantando.

Aí, percebemos que a Nina já estava com 8 meses e veio o "dilema" sobre castrá-la ou não. Pensamos muito, conversamos com muitos veterinários e decidimos que seria melhor castrá-la o quanto antes. Ela vai morar a vida toda em apartament0, não queremos filhotes (apesar de ser uma tentação, não temos estrutura pra isso) e se não é pra cruzar, o melhor a fazer é castrar antes do primeiro cio, pra evitar todos os possíveis tumores/ probleminhas...

Pesquisamos muito e a Clarice - uma amiga nossa - nos indicou uma veterinária ótima que tinha feito a castração da Mane. A Mane é essa bulldogue fofa aí da foto. Ela já passou por alguns problemas por ser magra demais (?!?!)... hehehe... por pesar pouco, ela acaba sendo mais ágil do que deveria e aí tem problemas nas articulações...

Bom, voltando à Nina... Fomos na Dra. Cláudia e ela fez a operação. Foi tudo bem, mas dá uma pena... a anestesia deixou ela toda molinha, ficou super, super carente e dengosa... A Nina já é assim por natureza, mas ficou muito mais! Ela só queria ficar deitada na cama do Ro, porque tinha o cheiro dele (eu fiquei com ela a tarde, ele estava trabalhando). Ficamos lá, cuidando e no dia seguinte ela já estava pulando de novo!

Bom, mas a Dra. Cláudia é especialista em dermatologia canina. E ela mudou o tratamento da pele. Disse é um ácaro (Demodex Canis) que causa isso, não tem cura, mas tem tratamento. E não tem risco de transmissão pra outros cães nem pra pessoas. Isso é transferido da mãe para os filhotes e tende a se manifestar quando o cão está com a imunidade baixa.

Enfim, agora estamos tratando com Ivermectina e Legalon (o Legalon é pro fígado, porque a Ivermectina é muito forte - ela ficou um feriado inteiro vomitando e comendo grama, tadinha.), além de aplicar Advocate uma vez por mês e dar banho semanal com shampoo especial

E esperamos que daqui a uns 5, 6 meses ela esteja totalmente curada.

(Se seu cachorrinho tiver problemas de pele vá ao veterinário antes de dar remédios!!!)

Bull Terrier não é Pit Bull

Um erro muito comum entre os desavisados pedestres nas ruas ou frequentadores de parques é, ao ver um pequeno e inocente bull, saírem correndo para o outro lado da rua com medo do "pit bull".
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Pois é. Como é uma raça menos conhecida que tem um porte físico bastante forte e uma cara ameaçadora à primeira vista, os bulls geralmente são confundidos com pit bulls.
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Mas não são a mesma coisa. E para quem ficou na dúvida, eis a prova:
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(sem as orelhas e rabo cortados os Pit Bulls perdem a aparência ameaçadora.)
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De acordo com o livro de Bull Terriers que lemos (coloco o nome depois) e sites brasileiros e americanos, as duas raças têm uma mesma origem, que explica a semelhança física e as características ameaçadoras: As rinhas de cães inglesas.
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No século XIX era comum o bull baiting, no qual eram colocados cães da raça bulldog para lutar contra touros.
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Quando estas lutas foram proibidas, iniciou-se a prática das rinhas, nas quais os cães lutavam uns contra os outros.
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Foi neste período que, visando melhorar a agilidade e dar mais emoção aos combates, os criadores começaram a cruzar os buldogues com cães da raça Terrier, dando origem a diversas variações chamadas de Bull and Terriers.
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Estas variações acabaram se diferenciando em raças posteriormente, dando origem às raças atualmente conhecidas como Staffordshire Bull Terrier, Irish Staffordshire Bull Terrier, o American Pit Bull Terrier e o nosso já conhecido Bull Terrier.
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Ainda no século XIX, um inglês (quando consultar o livro coloco o nome dele aqui) se dedicou a desenvolver a raça, cruzou os melhores exemplares que possuia visando a perfeição física e a coloração branca e criou os padrões do Bull Terrier como é hoje.
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Na seleção feita para se atingir a perfeição da pelagem branca, os bull terrier acabaram por adquirir uma forte tendência para a surdez, característica que é menos presente nos cães de pelagem colorida.
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Mesmo assim, os cães de pelagem branca sempre foram tidos como mais puros e preferidos pelos criadores e donos, mas no século XX iniciou-se a criação de cachorros com intenção de obter pelagem colorida. Hoje há bulls de diversas cores como castanho, preto e tigrado, embora em competições os bulls brancos sejam julgados separadamente. Os cães brancos com uma mancha que encobre um olho são chamados de "piratas", e geralmente são considerados os mais valiosos de uma ninhada.
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Pelo que temos percebido, pelo menos no Brasil, os bull terrier tiveram o "gene" da rinha bastante reprimido, sendo que todos os canis que visitamos disseram que um diferencial era o temperamento dos cães, que eram tranquilos e de fácil socialização com pessoas e animais.
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É claro que muito do temperamento de um cão depende da criação que recebe e do relacionamento que têm com os membros da casa e do local onde vive (e isso vale tanto para poodle como para pit bull), mas a genética tem bastante influência no temperamento, e uma descendência de bom temperamento é importante na hora de escolher um cão, como pudemos constatar com a Nina.

Comida

Bulls são praticamente avestruzes. Querem comer TUDO. E a Nina não é diferente.

Ela come ração Royal Canin Medium Junior. 300g por dia. Agora vamos mudar a ração pra uma que a veterinária indicou, por ela ficar dentro de casa: Premier Ambientes Internos, pra filhote. Assim esperamos menos cocô e menos fedido.

Ela come praticamente só ração. Mas se deixássemos, ela comeria muito mais.

Nina gosta de vegetais e frutas também. Adora cenoura... pepino ela também come. Maçã e amora ela gosta, mas tentei dar pitanga do pé que tem na praça e ela não gostou... (estavam muito azedas...)

De resto, adora qualquer tipo de petisco e ama enlouquecidamente ossinhos!

PS (Rogério):
A única coisa que a Nina não come de jeito nenhum é o remédio que temos que dar para ela (assunto pra outro post).

Para resolver o assunto, quebro um petisco em 3 pedaços, seguro a cabeça dela um pouco levantada, dou junto o primeiro pedaço com o remédio e depois os outros dois pedaços, um de cada vez.

Ela fica tão empolgada mastigando o petisco que quando engole, vai tudo junto.

Ter um Bull não é fácil.

Quando a Nina chegou, eu estava morando na Vila Olímpia com meu ex-roomate, o Renan. Foi bem dificil tanto pra mim quanto pra ele, porque eu tinha que manter a cachorrinha presa na área de serviço minúscula, e o Renan não gosta de cachorros e ficava reclamando que ela era fedida.

Como ela era uma filhotona recém-chegada e ficava num espaço muito pequeno, minha rotina foi totalmente alterada pra cuidar dela: Acordava mais cedo pra levar ela pra passear, voltava para casa na hora do almoço e voltava mais cedo para casa no final do dia. Dava comida, remédios, cuidava do machucado, sempre de olho para ver se ela estava melhorando ou não.

E aí veio a parte de ensiná-la a fazer cocô no lugar certo, não comer celular, controle remoto, não pular na mesa, não subir na pia, não invadir os quartos e banheiros, não fazer sujeira em casa... foi BEM difícil.

Hoje eu moro sozinho com ela, e as coisas são bem mais tranquilas. Agora ela fica na área de serviço + cozinha, aprendendo devagarzinho a ficar solta na casa o dia inteiro.

Como temos uma praça na frente de casa eu consigo sair com ela 2x/dia, de manhã e à noite, jogamos bolinha na quadra, ela corre, vê outros cachorros, se diverte bastante e fica bastante cansada. Aliás, depois que mudamos ela ficou ainda mais forte, mas falamos do corpo malhado dela num outro post.

Como ela tem um espaço maior em casa e como faz mais exercício e se cansa mais, eu tenho passado o dia inteiro fora e ela fica sozinha em casa aproximadamente 10 horas durante o dia.

Faz uns 10 dias que estamos nessa rotina e ela parece estar bem adaptada a ela, mas acredito que seja assim só por causa do bom temperamento dela. Bulls têm MUITA energia e gostam (pelo menos a Nina) de atenção, então acredito que um cachorro mais atacado pode sofrer bastante por ficar sozinho em um apartamento...

Temperamento

De todos os bulls que vimos no Anauam, a Nina era a mais dócil. A mais meiga de todos, não latia, não mordia...

Aí vimos que ela tinha um machucado bem feio na patinha esquerda. O Maurício explicou que ela tinha sido mordida por uma bull mais velha, super dominante - uma fêmea alfa.

A patinha ficou super inchada, com uma ferida feia, grandona. Nós não chegamos a ver na pior fase, mas o Maurício disse que tinha medo que ela não voltasse a andar normalmente.

Então, quando Nina chegou, tivemos que continuar com os cuidados... limpar o machucado todo dia, pingar arnica e passar um ungüento branco que o Mau tinha indicado... e fechou rapidinho e hoje ela só tem uma cicatriz - no estilo Harry Potter - na patinha.

Mas essa história foi pra falar sobre o temperamento dela. Não sabemos se a mordida foi um trauma ou se ela já era assim antes, mas o fato é que ela é super submissa. E super sociável. Adora brincar com TODO e QUALQUER cachorro. Chega de fininho, abana o rabo, deita e as vezes mostra a barriga rosa.

Não tem medo, mas nunca se mete em confusão. E se alguém rosna, ela sai rapidinho de lá.

Com certeza a Nina nunca vai ser uma fêmea dominadora. Mas achamos isso ótimo. Queremos mesmo uma cadelinha que goste de pessoas, de outros bichos, sem nenhum stress.
Ela convive super bem com as 2 Yorkshires dos pais do Ro e conviveria muito bem com os 6 vira-latas lá de casa se eles não fossem tão chatos e implicassem tanto com ela.


Ela também ADORA crianças! Minhas sobrinhas pequenas (4 e 3 anos) se divertem. As vezes a brincadeira tem que ser interrompida, porque a Nina com toda a sua "delicadeza" acaba derrubando uma delas no chão, ou então rouba uma boneca e elas começam a chorar...

Acho que no geral, os bulls que conhecemos são todos bem dóceis. Mas acho que é mais difícil encontrar um que não late, que nem a Nina.

Características físicas

A idéia deste blog não é dar muitos dados técnicos, não somos especialistas, somos apenas donos de bull... mas vamos falar das características da Nina, então vamos comentar um pouco o que sabemos de tudo o que lemos.

A cabeça é a principal característica da raça. Esse focinho sem "quebra", contínuo do topo do crânio até a ponta do nariz é o ponto principal.

Além disso a Nina tem os olhinhos triangulares, outra característicos marcante da raça. ("Parece um cachorro japonês" - já ouvimos isso algumas vezes...)

Quando a Nina chegou, pesava uns 8,5 / 9kg. Ela é miniatura (o que é bom, já que vai ficar em apartamento). O Maurício explicou pra gente que ela não deveria passar dos 20kg.

O padrão da raça diz que não há limites de altura e peso, mas os miniaturas não devem passar de 35,5cm. E sabemos que os "standard" pesam normalmente mais de 30kg.

A pelagem pode variar muito. O Bull mais comum - e original da raça - é o branco. Mas o bull branco tem uma tendência/ probabilidade a ser surdo. Muitos nascem surdos, é uma fragilidade. E os bulls coloridos são mais resistentes nesse ponto.

Existem muitas variações. Tigrado, vermelho, vermelho e branco, tricolor...

Quando pensamos em comprar o Lillo, queríamos um bull piratinha. (Acho que como a maioria das pessoas, nos encantamos pelos piratas... mas acabamos nos apaixonando pela bullzinha colorida. O canil Anauam é especializado em bulls coloridos.)

A Nina, como já postado anteriormente, é vermelho acinzentada com colar branco!! :-)

Hoje, com 10 meses, Nina pesa 16,5 kg. Quase dobrou de peso, mas cresceu pouco em altura, ela está "encorpando". Quando chegou era uma filhotona magrinha. Na foto abaixo, ela ainda estava no canil, foi um pouco antes de mudar de família!

Nina

Esta é Nina Brown. Uma bull terrier vermelho acinzentada de 10 meses. (Nascida dia 13 de dezembro de 2006).

Nina entrou na nossa vida antes mesmo de saber que seria a Nina...

A idéia de ter um cachorro surgiu de um presente de Páscoa que eu comprei pro Ro - um cachorro que parecia um bull terrier de brinquedo que o Rô chamou de Lillo. Lillo fazia parte do nosso dia-a-dia e foi se tornando muito "real".

Aí resolvemos que o Lillo seria de verdade. E tinha que ser um bull terrier. Começamos a procurar informações na internet, compramos um livro de bulls, visitamos canis e tal... mas nenhum deles tinha filhotes disponíveis, estávamos mega ansiosos, não conseguíamos encontrar o Lillo.

E um dia - dia 1 de julho, domingo - achamos o site do canil Anauam di Mauana. Parecia um lugar lindo, ligamos lá e soubemos que sim - eles tinham um monte de filhotes, de diversas idades.

Chegamos e era um lugar realmente lindo, um sítio enorme, fomos recepcionados pelo Maurício e já conhecemos alguns bulls que vivem soltos por alí. O Foguinho era um deles (depois descobrimos que é irmão da Nina), marronzinho, super inquieto, ultra brincalhão.

O Maurício é incrível, ele entende MUITO da raça, logo de cara nos deu uma aula sobre bulls. Conhecemos muitos (eles devem ter mais de 100 bulls), vimos a ninhada de filhotinhos de 2 meses (a coisa mais linda), mas fomos convencidos que no nosso caso, pegar um tão pequeno seria muito sofrido - o cãozinho teria que ficar o dia todo sozinho, ia chorar muito, seria bem difícil.

Então fomos ver os filhotões de 6 meses, em busca do Lillo.

Eles estavam em cercadinhos individuais, fomos soltando um a um pra brincar e sentir os cachorros. Até que soltamos um, que era lindo. Lindo. Marrom e branco, com coleira branquinha, a coisa mais fofa.

Mas não era UM bull.

Era UMA bullzinha.

E não era marrom.

Era vermelho acinzentada.

E então, o "Lillo" virou A "Leelloo" (leia-se: lilú).

Mas saindo de lá, no carro ainda, percebemos que aquela coisinha meiga, super dócil e carente não tinha cara de Leelloo... E aí nasceu a Nina nas nossas vidas.

E nada, NADA foi igual daí pra frente...