Viagem no feriado

No fim de semana fomos pra praia, na casa de uma amiga, a Dé. Ela tem uma Chow-Chow de 3 meses, a Lara.

Nina e Lara aprontaram MUUUUITO. Destruíram o jardim, brigaram, brincaram, se morderam todas e a Ninoca até destruiu 3 cadeiras (cadeiras de design do Phillip Starck... o prejú foi grande... tive que encomendar outras na Holanda...)

Mas foi uma delícia. Ela voltou tão cansada que passou 2 dias praticamente sem sair do sofá, acabada!

Lara - a ursinha/ leoa!

Brincando!

Travando a Laricota!

Rolaaaando...

Descansando um pouco... olha essas pernas musculosas!!

E o tão esperado soninho...

Mais uma família feliz de bullzinhos!

Não podia falar sobre a convivência entre bulls e não falar sobre a família do Taj, Bella e Boi.

Boizinho já foi citado muitas vezes aqui - com fotos e tudo, mas hj vou falar dos 3...

Taj foi o primeiro, é pai de família, namorado da Pandhora. Ele é mais quietão, mais velho, tem um temperamento tranquilo, mas não tão dócil quanto o Boi.

Depois dele veio a Bella. Ela é uma cadelinha bem brava. Bellinha sempre teve um alto nível de agressividade, mas através de muito adestramento ela é super controlada atualmente. Bella foi treinada para cão de guarda. (Dani, me passa um vídeo dela depois??) Ela responde aos comandos perfeitamente. Toda sua agressividade foi canalizada pra isso e hoje a convivência é bem tranquila.

E por último, tem o Boi! (Filho do Taj e da Pan) Esse é a coisa mais doce do mundo... Ele tem um temperamento muito parecido com a Ninoca. Brincalhão, sociável, carinhoso... chega até a ser bobo - o que já causou umas mordidas feias e consultas ao veterinário - porque ele quer brincar sempre e com todo mundo.

É uma família de 3 bulls com temperamentos completamente diferentes, mas nem por isso menos apaixonantes... Saudades dessa família linda!!

:-)

Taj

Bella

Boi

A convivência entre bulls

A Nina ainda não tem companhia... mas sonhamos com o dia em que vamos ter vários bulls correndo soltos numa casa com quintal grandão...

Pelo Orkut conhecemos uma família que tem 3 cães. O Roofos - um bull terrier de 1 ano e 1 mês, lindo; a Tayga - uma pitt bull de menos de 1 ano; e a Fiona - uma bullzinha fofa, filhotinha!

Roofos morou sozinho até os 5 meses, quando a Tayga chegou. Ele ficou eufórico e nem queria comer e dormir, de tão empolgado querendo brincar. A Tayga vinha de uma ninhada de 9 filhotes, então disputava comida e tal, mas aos poucos foram se acostumando.

Com a Fiona, foi uma festa também! Ela foi colocada com um de cada vez e hoje convivem bem.

A pequena morde os outros pra valer! Hahaha... no começo, porque tinha medo, e agora pra brincar mesmo. A Tayga protege sempre a Fiona e o Roofos disputa a atenção... Mas são uma família muito feliz!

Algumas fotos dos 3...

Opa! Um rabo! Humm...

Soneca!

GRRRR!!

Mordendo a bochecha do Roofos!

Tudo de bull...

Acho que só quem tem bull entende a enorme relação de amor que existe com os bichinhos... muitas vezes pensamos como é difícil pensar em ter outras raças - os bulls são tão legais!!!

Por isso acho que quem gosta, gosta de verdade... e é por isso que tem tantas coisas com imagens e desenhos de bulls...

Aqui vão algumas das coisas legais que achamos por aí... depois colocamos mais, temos que tirar foto de algumas que compramos!

:-)

Responsabilidade

Essa semana 2 coisas me marcaram bastante. O enorme interesse das pessoas em adotar o bullzinho Lúcifer e a história do Zeus. Duas histórias quase opostas... uma pelo sofrimento dos donos tendo que doar o cão e outra pelo amor e dedicação de recolher um cão maltratado das ruas.

Conhecemos o Zeus pelo Orkut. Estava olhando a lista de amigos da Nina e de repente entrei na página dele. E lá estava a sua história.

Zeus foi adotado recentemente. E a sua história é linda, de um cão guerreiro e vencedor... a sua dona contou a história na "Tribuna Animal" e vou reproduzir aqui:

" O Zeus é igual a de muitos que perambulam pelas ruas, sendo tocados de um canto para outro, recebendo chutes ou pauladas para saírem de perto. Cuidado. Sarna. Zeus estava desesperado, sua cabeça e pescoço sangravam, as feridas cobriam a maior parte do corpo. Seus olhos inchados e inflamados. No pescoço, uma corrente velha afundando nos cortes e feridas. Na rua, ele corria de um lado para outro pedindo ajuda.

Quando minha filha parou o carro, ele pediu para entrar arranhando a porta em desespero. Posso dizer, sem exagero que a porta ficou vermelha...Não podíamos pegá-lo naquele momento, pois estávamos com o carro carregado, mas voltamos uns 15 minutos depois, já com uma coleira para por em seu pescoço.

Procuramos, mas não o encontramos nos arredores... soubemos, mais tarde que ele se encontrava num local ali perto e, finalmente conseguimos resgatá-lo.

Levado ao veterinário, ele começou a dar sinais de melhora e comia muito... como comia... estava com 13 quilos quando o achamos e em uma semana subiu para 20 quilos.

Nosso guerreiro, queria viver.

Dócil, amoroso, brincalhão, aquele bull terrier começou a ter vida de cachorro...

Tratado, quase curado de todos os tipos de sarna, uma infecção na córnea, sua pele começa a se refazer...

Sinto um afeição profunda por esse cão que driblou a morte, pedindo ajuda que, graças a Deus e a amigos podemos dar.

Zeus, nós te amamos!!!

Andrea Boris "

Aqui vão duas fotos do Zeus hoje, quase bom! Ele tá ficando lindo! E como todo cão que é adotado, mostra um carinho e uma gratidão sem tamanho...
No link abaixo, mais fotos dele, desde que foi recolhido das ruas. Achei melhor não colocar aqui, são imagens fortes e nem todos estão preparados pra ver.

http://www.tribunaanimal.com/historias_zeus.htm
http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=4007999322900932344

Até no agility ele já foi!!

Histórias como essa tem que ser divulgadas. E temos SEMPRE que lembrar a responsabilidade que é cuidar de um cachorro. Antes de tudo, tem que ter amor. Muito amor. E tem que ter paciência e doação. Não é fácil chegar cansado do trabalho e ter que cuidar daquele serzinho que ficou lá, o dia todo sozinho...

Mas ele está com o rabinho abanando, pulando loucamente de alegria porque você chegou. E que com certeza, tem muito mais compaixão e amor que muita gente...

A LEI.

Então.

Um dos temas mais polêmicos sobre Bull Terrier é a tal da focinheira. Sempre somos abordados por guardinhas no parque ou velhinhas nas praças e ruas da vida falando que pit bull tem que usar focinheira. Quando dizemos que Bull Terrier não é pit bull (vamos lançar um movimento, hahaha) elas acham que é mentira e soltam um "mas cachorro perigoso tem que andar de focinheira. Tá na lei".

Bom. Eu procurei a lei no Google e o que achei foi essa lei estadual 11.531/03 de São Paulo, regulamentada pelo Decreto nº 48.533, de 9 de março de 2004. O resumo do que que diz lá é o seguinte:

"A condução em vias públicas, logradouros ou locais de acesso público exige a utilização de coleira, guia curta de condução, enforcador e focinheira, para os cães das seguintes raças:

I - "mastim napolitano" (não é bull terrier);

II - "pit bull" (também não);

III - "rottweiller" (não);

IV - "american stafforshire terrier" (definitivamente, não);

V - raças derivadas ou variações de qualquer das raças indicadas nos incisos anteriores (hmmm...)."

Raças derivadas ou variações das raças indicadas... significa que tem que ser uma linhagem das raças que foram descritas. Aqui a Internet me deixou na mão, porque não achei nenhum documento conclusivo sobre a origem da raça Bull Terrier. Sempre li que o cruzamento de bulldogs com white terriers deram origem aos bull and terriers que deram origem aos Bull Terrier (e aos Pit Bull, entre outros). O que faria deles primos, mas não derivados um do outro, certo?

No Wikipedia (que não é uma fonte 100% confiável), as raças american staffordshire terrier, pit bull e Bull Terrier são classificadas exatamente assim, como "primos" (como descendentes de uma mesma origem), e não como descendentes uns dos outros.

Desta maneira, não temos problema, certo? 

Os Bull Terrier não se enquadram na lista de cães que no estado de São Paulo são considerados perigosos e não precisam usar equipamento especial obrigatório, salvo exceções em que o temperamento do cão exige o devido uso.

Queria saber o que as pessoas, donos de bull ou qquer outra raça, ou não, acham dessa história. As informações acima são conclusivas? Como podemos fortalecer esses argumentos?